- Pode parecer piada, mas ameaça de temporal com escala de dilúvio não se concretizou e saiu mesmo a ND6.
- Surpreendente como sempre é o público, que até atrasou, mas compareceu e vibrou bastante.
Arrancada e publico são inseparaveis |
- A lista de inscrição já prometia carros bem fortes e isso se confirmou. O numero de participantes foi alto, especialmente devido ao clima e a impossibilidade pratica do pessoal do interior em vir numa noite que todas as previsões prometiam chuva.
- Tarumã é o lugar onde voce vê no mesmo lugar carros "exoticos", legais e muito rapidos. Por aqui não existe lugar mais outlaw. Com toda a certeza, se voce quer andar de pé "na lata" com o que voce tem no fundo da garagem, Tarumã é seu lugar. Olhando as fotos, poderão observar um pouco do fenômeno.
- A classificação do campeonato que deve sair amanhã promete surpresas e confirmações. Vamos aguardar.
- A ND6 sobreviveu a chuva que caiu em volta do autódromo, trouxe os carros e pilotos, teve público muito bom (arquibancada chegou a lotar pela uma da manhã e o muro do boxe sempre esteve cheio) mas não saiu ilesa.
- Foi a noite que vamos lembrar como a do "melhor e do pior".
- Vamos começar pelo ruim. A incerteza de "sai/nãosai" da prova desmobiliza. A todos. Teve piloto que já estava de espírito preparado para ficar em casa e quando soube da confirmação da prova, se tocou para o autódromo e esqueceu os pneus drag...
- Do lado da organização não foi muito diferente. Faltaram equipamentos, faltou pessoal, voltaram velhos problemas já resolvidos e surgiram alguns novos que terão de ser analisados e solucionados.
- A fila do alinhamento que não anda retornou ( e nem haviam tantos carros ) , sendo que os pilotos estão bem mais experientes na mecãnica das ND. O que era simples ficou chato.
- Por isso, a prova foi longa demais.
- A maior falha da noite ocorreu na ultima disputa, na final, naquela onde não se pode errar.
- A cronometragem não conseguiu apontar o vencedor. Pesquisa daqui, mexe dali, descobriu-se um cabo desligado, que não enviou para a central os dados da fotocélula de chegada justo na final.
- Isso pode acontecer e não é um grande problema, pois nos TOP16 o que interessa - como em toda boa prova de arrancada - é quem chegou na frente.
- E, isso, a Associação Desafio não conseguiu fazer. Falhou, pois sabia a solução para este problema: colocar uma camera filmando as finais em cima da linha dos 201ms. Quem conhece PINKS, sabe como é.
- Lições são para serem aprendidas. A AD garante que a falha não se repetira.
-
q
-O que foi bom:: a vontade de vencer dos pilotos.
- O numero de carros rapidos , que só aumenta.
- O baixo numero de quebras. Já decorriam 5hs de prova e ninguem havia derramado óleo na pista. Já era um record, mas ai um competidor quebrou o câmbio e deixou mais de 200m com óleo de alta viscosidade pelo chão... 40 minutos para limpar na hora mais crítica da noite. O público começou a ir embora, prova parada não tem graça.
- De qualquer modo, isso não foi a regra, foi mais uma infelicidade.
- Apesar de uma garoa finíssima, a pista esteve segura, e ninguem tomou nenhum susto mesmo acelerarando com tudo, esticando todos os limites.
- Não se repetiram os melhores tempos de outras ND, mas seguramente os pilotos fizeram mais bonito nessa.
- O adesivo do campeonato que identifica os carros nas ND foi elogiado pelos pilotos.
- A classificação do TOP16 trouxe caras novas alem das figurinhas carimbadas. Isso é muito bom e o confronto emocionou e mexeu com todo mundo. Ninguem que tenha um minimo de ligação com a arrancada, ficou sem torcer por alguem.
- No final, vimos os v8 escalando a classificação, um novo chevette "renegado"(sem motor original) em primeiro, o velho Sergio Fontes, um dos Eclipses(sempre favorito) e um bom numero de fuscas de todos os tipos. Qualquer adjetivo que voce quiser colocar nessa situação tá valendo. Só não serve o que descreve a monotonia. Ou seja , o "pau pegou".
- Uma vitória com muitos pretendentes. Parecia que ficaria com o Eclipse, mas este perde para o Chevette, que tem um melhor desempenho de seu piloto. O tempo de pista do Eclipse é mais rapido, mas o tempo combinado é do Chevette 28 que passa na frente e leva. Era uma de suas grandes puxadas da noite.
- A outra bola da vez era Alexandre Kroeff. Alexandre é experiente, o carro estava bom e já tinha até aposta em $ nele. Semi final contra o Fusca de Braulio Rocha. O Maverick é normalmente 0.6 mais rápido mas... Braulio esta numa noite inspirada e Kroeff não. Segundo ele, uma falta de atenção sua o fez entrar no carro com os pés molhados e ao dar o burn out, seu pé escapou do pedal e ele saiu mal. Resolveu dar um novo e perdeu a linha, fazendo o burn out sem molhar os pneus. Erro fatal: o esforço fritou a embreagem que já não estava 100%, mas aguentaria se não fosse o erro de procedimento. Braulio não perdoou e foi embora para mais uma vitória. E corridas são sobre isso mesmo - vitórias.
- Na final, Braulio contra Daniel Machado(28). Os dois fizeram o show até ali e dava para ver motivação pelos dois lados. Braulio acerta na veia e o fusca sai na frente, mas o Chevette recupera e somem no escuro do fim da reta. Os dois lados vibram e todos procuram o pinheirinho, que não tem o resultado!
- " Vamos esperar para ver o que os pilotos dizem", pois nesta situação eles passam a ser os senhores da sua verdade. A resposta não esta com eles, pois os dois acreditam que venceram.
- Emoção a flor da pele. O fato é: o erro não é deles. Assim, a opção foi dividir o prêmio , abrir a excessão que confirma a regra e ter dois legítimos campeões na ND6.
- Parabens Braulio e Daniel.
- Os dois receberão o Troféu Bielinha.
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