segunda-feira, 18 de abril de 2011

- O Agente  foi de moto e não levou guarda chuva e nem roupa de borracha pra Tarumã.


- Pode parecer piada, mas  ameaça de temporal com escala de dilúvio não se concretizou e saiu mesmo a ND6.


- Surpreendente como sempre é o público, que até atrasou, mas  compareceu e vibrou bastante.


Arrancada e publico são inseparaveis


- A lista de inscrição já prometia carros bem fortes e isso se confirmou. O numero de participantes foi  alto, especialmente devido ao clima e a impossibilidade pratica do pessoal do interior em vir numa noite que  todas as previsões prometiam chuva.


- Tarumã  é o lugar onde voce vê no mesmo lugar  carros "exoticos", legais e muito rapidos. Por aqui não existe lugar mais outlaw. Com toda a certeza, se voce quer andar de pé "na lata" com o que voce tem no fundo da garagem, Tarumã é seu lugar. Olhando as fotos, poderão observar um pouco do  fenômeno.






A classificação do campeonato que deve sair amanhã promete surpresas e confirmações. Vamos aguardar.


- A ND6 sobreviveu a chuva  que  caiu em volta do autódromo, trouxe os carros e pilotos, teve público muito bom (arquibancada  chegou a lotar pela uma da manhã e o muro do boxe sempre esteve cheio) mas não saiu ilesa.







- Foi a noite que vamos lembrar como  a do "melhor e do pior".


- Vamos começar pelo ruim. A incerteza de "sai/nãosai" da prova desmobiliza. A todos. Teve piloto que já estava de espírito preparado para ficar em casa e quando soube da confirmação da prova, se tocou para o autódromo e esqueceu os pneus drag...


- Do lado da organização não foi muito diferente. Faltaram equipamentos, faltou pessoal, voltaram velhos problemas já resolvidos e surgiram alguns novos que terão de ser analisados e solucionados.


- A fila do alinhamento que não anda retornou ( e nem haviam tantos carros ) , sendo que os pilotos estão bem mais experientes na  mecãnica das ND. O que era simples ficou chato.


- Por isso, a prova foi longa demais.


- A maior falha da noite ocorreu na ultima disputa, na final, naquela onde não se pode errar.


- A cronometragem não conseguiu apontar o vencedor. Pesquisa daqui, mexe dali, descobriu-se um cabo  desligado, que não enviou para a central os dados da fotocélula de chegada justo na final.


- Isso pode acontecer e não é um grande problema, pois nos TOP16 o que interessa - como em toda boa prova de arrancada - é quem chegou na frente.


- E, isso, a Associação Desafio não conseguiu  fazer. Falhou, pois sabia a solução para este problema: colocar uma camera filmando as finais em cima da linha dos 201ms. Quem conhece PINKS, sabe como é.


- Lições são para serem aprendidas. A AD garante que a falha não se repetira.
 






















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-O que foi bom:: a vontade de vencer dos pilotos.


- O numero de carros rapidos , que só aumenta.


- O baixo numero de quebras. Já decorriam 5hs de prova e ninguem havia derramado óleo na pista. Já era um record, mas ai um competidor  quebrou o câmbio e deixou mais de 200m  com óleo de alta viscosidade pelo chão... 40 minutos para limpar na hora mais crítica da noite. O público começou a ir embora, prova parada não tem graça.


- De qualquer modo, isso não foi a regra, foi mais uma infelicidade.


- Apesar de uma garoa finíssima, a pista esteve segura, e ninguem tomou nenhum susto mesmo  acelerarando  com tudo, esticando todos os limites.


- Não se repetiram os melhores tempos de outras ND, mas  seguramente os pilotos fizeram mais bonito nessa.


- O adesivo do campeonato que identifica os carros nas ND foi elogiado pelos pilotos.


- A classificação do TOP16 trouxe caras novas alem das figurinhas carimbadas. Isso é muito bom e o confronto emocionou e mexeu com todo mundo. Ninguem que tenha um minimo de ligação com a arrancada, ficou sem torcer por alguem.


- No final, vimos os  v8 escalando a classificação, um novo chevette "renegado"(sem motor original) em primeiro, o velho Sergio Fontes, um dos Eclipses(sempre favorito) e um bom numero de fuscas de todos os tipos. Qualquer adjetivo que voce quiser colocar nessa situação tá valendo. Só não serve o que descreve a monotonia. Ou seja , o "pau pegou".


- Uma vitória com muitos pretendentes. Parecia que ficaria com o Eclipse, mas este perde para o Chevette, que tem um melhor desempenho de seu piloto. O tempo de pista do Eclipse é mais rapido, mas o tempo combinado é do Chevette 28 que passa na frente e leva. Era uma de suas grandes puxadas da noite.


- A outra bola da vez era Alexandre Kroeff. Alexandre é experiente, o carro estava bom e já tinha até aposta em $ nele. Semi final contra o Fusca de Braulio Rocha. O Maverick é normalmente 0.6 mais rápido mas... Braulio esta numa noite inspirada e Kroeff não. Segundo ele, uma falta de atenção sua o fez entrar no carro com os pés molhados e ao dar  o burn out, seu pé escapou do pedal e ele saiu mal. Resolveu dar um novo e perdeu a linha, fazendo o burn out sem molhar os pneus. Erro fatal: o esforço fritou a embreagem que já não estava 100%, mas aguentaria se não fosse o erro de procedimento. Braulio não perdoou e foi embora para mais uma vitória. E corridas são sobre isso mesmo - vitórias.






- Na final, Braulio contra Daniel Machado(28). Os dois fizeram o show até ali e dava para ver motivação pelos dois lados. Braulio acerta na veia e o fusca sai na frente, mas o Chevette recupera e somem no escuro do fim da reta. Os dois lados vibram e todos procuram o pinheirinho, que não tem o resultado!






- " Vamos esperar para ver o que os pilotos dizem", pois nesta situação eles passam a ser os senhores da sua verdade. A resposta não esta com eles, pois os dois acreditam que venceram.






- Emoção a flor da pele. O fato é: o erro não é deles. Assim, a opção foi dividir o prêmio , abrir a excessão que confirma a regra e ter dois legítimos campeões na ND6.


- Parabens Braulio e Daniel.


- Os dois receberão o Troféu Bielinha.

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