segunda-feira, 30 de novembro de 2009


O Agente frequentou um culto que faz a dança da chuva ao contrário. Deu tão certo, que o sol passou da conta em Guaporé. Ainda assim, o pessoal segue superando limites.

- Os Andreis "brothers" venceram mais um TOP16, o primeiro em 201m e na serra gaúcha, a mil metros de altitude. E foi uma vitória para não deixar dúvidas, pois baixaram os tempos e não perderam uma puxada em todo evento. Com um 7.3 de pista, provavelmente é o tempo mais baixo de Guaporé para um carro com pneus radiais.



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- O 2º SRD soube recompensar o vitorioso. As empresas que apoiaram o evento colocaram prêmios que já podem ser reconhecidos como um estímulo importante na busca pela vitória. A Full Turbos de Porto Alegre disponibilizou um macacão homologado Sparco , a Box 1 de Bento, duas horas no dino, a Imohr de Carazinho um tanque de combustível e um "kit" com camiseta e boné, a Fuel Tech, um WBo2meter(slim) e a Power Bass de Porto Alegre, um quit de molas Red Coil. Este é verdadeiramente um apoio decisivo para que o esporte arrancada acorde e valorize o vencedor. Estão todos de parabéns.

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- Rafael Grillo esteve novamente na final com o Astra 888. Foi o runner up contra o Eclipse. mesmo com o calor e sol inclemente, também melhorou seu tempo em Guaporé. Lutou, buscou mais potência , se acertou melhor com o câmbio e protagonizou uma"incendiada" nos M/Ts por quase toda extensão dos 201 em mais de uma passada. Levou na mala uma hora de dino da Box1 e uma bela sapatilha de competição da Fullturbos.

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- Alguns dos competidores presentes, quando viram a premiação, comentaram que seria muito para poucos. Já está na hora de uma nova visão. Corridas têm vencedores e perdedores e não são "quermesse", onde todos saem com prêmios. Prêmios são para quem vence. E desta vez, os vencedores foram os Andreis "brothers" e o Rafastra Pires.

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- O Eclipse, com esta vitória, fez a alegria dos amigos que apostaram que ele seria vitorioso. O surpreendente é que o Fiat 147 era o favorito nas apostas , superando também o Dodge de Alan Pasa, a estrela da serra.


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- Mais surpreendente ainda foi o problema no câmbio de Alan, que deixou o Dodge fora da disputa. Desde que participa com a AD, o Dodge tinha sido sempre sólido, sem quebras e repetindo tempos de puxadas com muita constância. O imponderável sempre faz parte da competição.
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- Sergio Fontes. Andando muito bem, foi o único tração dianteira e entrar na casa dos 7s. Usando a estratégia, soube colocar o carro de forma a buscar o maior número de pontos possíiveis de conquistar com o seu tempo. Ainda não temos a palavra oficial da Associação Desafio, mas é certo que subiu no campeonato e agora vai pra final no Velopark com chances reais de título. De novo, se é que alguém tinha dúvida.




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- No Top 16, já estava em uma disputa clássica com Rafael Grillo na semifinal quando queimou a largada. Uma pena, mas faz parte do risco na luta pela vitória.
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- Fabio Benassi finalmente está buscando seu lugar entre os primeiros. Começou apanhando dos radiais e foi para os M/T. A partir daí, foi acertando, tempos caindo e se tornou agora um competidor verdadeiro e não mais uma promessa. Terminou o dia cansado e feliz.
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- O Fiat 147 novamente superou as expectativas, que agora não são mais modestas. Andou bem, melhorou sua marca em Guaporé e agora tem um 8.3 de pista. Foi o melhor dos Fiat em Guaporé - eram quatro 147 por lá - resistiu ao calor, a um pneu furado, à exaustão do piloto e terminou entre os quatro primeiros entre 74 carros.




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- Não conseguiu usar a "surpresa" que tinha para os adversários. A injeção de nitro não funcionou, e agora será mais uma variável a ser conhecida na final no Velopark. Como é a ultima prova do ano, a equipe já está falando em tudo ou nada. Nova cortina de fumaça?


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- A façanha do Fiat no final de semana foi vencer o gol do Fabio Benassi, no Top 16. Revanche no Velopark?
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- Jean Peluso e o Maverick turbo novamente fizeram a alegria do pessoal que gosta de V8. Ganhou o nível de tempo que disputou e estava em uma batalha dura no TOP 16 com o Astra 888 quando câmbio o deixou na mão. Foi rodando para Guaporé e voltou de plataforma. Mas Jean, que tem um espírito muito bom, colocou a sua camisa do Inter e desceu a serra na boleia do guincho agora no seu modo "torcedor". Figura inesquecível.


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- Outro que não deixa que se esqueçam dele é Deme Coradi, aquele do "corsinha do Velopark". Estava lá de fusca, brigando para ganhar seu nível de tempo e se apoderou da melhor reação do dia. O Corsa não estava lá, mas ele venceu o bônus da reação e isso ainda poderá ser decisivo no campeonato.


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- Importante destacar a boa presença de carros da GM no evento. Entre eles, deu para ver algumas coisas interessantes. O Vectra do Otávio deu um show de resistência. Chega a ser curioso querer saber quanto ele ainda vai resistir. E segue vencendo adversários improváveis, como carros turbo, mais leves e que teoricamente estariam sempre em vantagem.
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- Mais Fiat. O Gustavo da Fuel Tech teve alguns problemas com seu Fiat Uno na semana anterior ao SRD, mas com a ajuda dos amigos conseguiu consertar e chegar a Guaporé. Uma prova de determinação. Estava indo bem, mas alguns problemas voltaram e Gustavo foi forçado a abandonar. Mas valeu a superação.
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- Roberta Rodrigues, a Robertinha, levou a Pick Up Corsa Pink a um segundo lugar em seu nível de tempo no SRD. Roberta levou para casa seu primeiro troféu, bem feliz. Era a única piloto do evento. Novamente.
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- A grande quantidade de chuva, a sucessão de eventos de arrancada, a proximidade do final do mês (o $$$ mais curto) talvez tenham roubado alguns participantes do SRD. Mesmo assim, 74 carros pode ser considerado um bom número. Também é importante um detalhe que poderia passar despercebido: baixou o tempo médio dos competidores, mesmo apesar do forte calor. E isso demonstra alguma evolução.
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- Conversando com os participantes, ouvindo opiniões e e analisando o grau de satisfação de cada um em participar, dá para dizer que o saldo foi muito positivo. O dia foi muito quente, acima do que poderia se esperar para época, o que torna a experiência de estar na pista sob todo aquele sol no mínimo difícil. Mesmo assim, não houve obstáculos à participação e as instruções foram dadas com simplicidade e clareza.
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- Um dos organizadores do SRD , Diego Tritinaglia, estava lá feliz com os resultados. Uma espécie de sensação de dever cumprido. Mesmo sabendo que não era o dia do público dos seus sonhos, ficou clara a descoberta de um novo caminho. E um evento jovem que ainda vai evoluir muito. Já é uma bela opção para quem gosta de competir sem desculpas.

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